“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e teu pranto enxugar” (Nossa Senhora das Dores)

Assim, a Igreja celebra Maria neste dia, pois celebramos a Sua compaixão, piedade; Suas sete dores, cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Essa devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.


O culto a Nossa Senhora das Dores teve início em 1221 no Mosteiro de Schonau, Germânia. A festividade de Nossa Senhora das Dores, celebrada em 15 de setembro, iniciou-se em Florença, Itália, em 1239 através da Ordem dos Servos de Maria.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, porque é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo.


Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas também porque, pelas dores oferecidas, a Santissima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Dessa forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, e sim oblação de si para uma civilização do Amor.
Esse é o nosso carisma, propagar as dores de Maria, através dela nos aproximamos cada dia mais, de Jesus!†

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

Texto:

Ana Elysa Castro
Com. Canção Nova

†santo.cancaonova.com